
Prefeitura de Maceió (Foto: Roberta Cólen/G1)
Os agentes de endemias, que suspenderam todas as suas atividades desde o dia 18 de outubro, protestam, na manhã desta segunda-feira (25), em frente a sede da Prefeitura de Maceió. Eles reclamam da falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e de outros entraves trabalhistas.
A categoria, que conta com o apoio de quatro sindicatos, também pleiteia a viabilização de anuênios referente ao tempo trabalhado. Segundo eles, os grupos estão de acordo com o plano de combate à dengue, mas o término da greve só deve ser anunciado se o prefeito Rui Palmeira (PMDB) sinalizar que vai enviar a proposta de alteração da lei que rege a atividade deles à Câmara de Vereadores.
O diretor geral do Sindicato dos Agentes de Saúde (Sindas), Cristiano Márcio Lima, disse que a categoria está acampada em frente à prefeitura para cobrar um posicionamento da administração municipal. "Há oito meses nos reuníamos com o Rui Palmeira explicando nossa situação, mas desde então ele nos ignora. Estamos abertos a diálogo", disse
Segundo Lima, a greve geral já dura 28 dias, mas as paralisações acontecem há cerca de dois meses. “Não vamos descansar. O prefeito pode recorrer à justiça dizendo que a greve é ilegal. Se caso isso acontecer, vamos ter que trabalhar, mas como se não temos condições para isso? Falta de tudo até mesmo luvas”, ressaltou.